domingo, 28 de novembro de 2010

Individualismo: como funciona e como acontece.

 Hoje vou abordar um tema que pode haver consequências em qualquer relacionamento e não digo somente em civis mas também sociais.
 Parei para pensar um pouco hoje e percebi o quanto somos individualistas e como ficamos ignorantes quando se trata de "próximos", como tentamos construir nossa imagem montando nas pessoas, é aí que penso: Como podemos deixar isso acontecer ? - Mas vejo que é algo muito simples pois fazemos isso a todo momento, toda hora, na verdade é algo tão comum que já se tornou parte de todas as pessoas ( talvez algumas sejam exceções ) porém é algo lamentável pois já se foi o tempo em que se era possível ver serenidade e sinceridade nos sorrisos e no brilho dos olhos, não sei se evoluímos para melhor, ou para menos pior (?).
 Ao me aguçar a curiosidade de "o que as pessoas chamam de individualismo?" Achei uma resposta de uma internauta muito interessante e claro, completa: A pessoa individualista tem uma característica básica: não olha o outro como ser humano e talvez nem olhe a si mesma como tal. São pessoas tristes, escondidas numa capa de roupas bonitas ou numa aparência assustadora, enfim...escondidas atrás daquilo que aparentemente as protege. Não se preocupam com o sentimento alheio, talvez porque não reconheça o seu próprio. Não querem ouvir e muitas vezes nem sabem o que falar. Frases construídas em solo frágil. A pessoa individualista age segundo seus próprios interesses, dando pouca importância ao contexto social em que se encontra. Talvez, lá no fundo, pensem estar protegendo-se do mundo, mas na verdade são algozes de si mesmas. Contribuem para o sofrimento alheio sem que percebam o quanto sofrem e o quanto poderiam ser auxiliadas se assim o permitissem. Imaginem então viver numa sociedade individualista? Digo: Socorro!!!! Parem o bonde que quero descer!!! Mas e se não pudermos descer? Ah! Então se apela para o ditado: "se não pode vencê-lo, junte-se a ele" e assim a legião de individualistas continua crescendo, todos dividindo os medos e frustrações que um dia impulsionaram tantos para o mesmo caminho. O irônico disso tudo é quando ao mesmo tempo em que nos apaixonamos pelo nosso umbigo, reclamamos de outros apaixonados! E a vida segue. Segue?
As conversas com meus botões me levaram a pensar na empatia como um caminho. Um caminho para não me entregar ao movimento individualista. Empatia, ou seja, colocar-se no lugar do outro. Dói ser humilhado, esquecido, passado para trás? Será que dói no meu colega também? Eu gosto de auxílio despretensioso, elogio sincero e um ombro amigo. Talvez o outro goste também. Acredito que vivemos na coletividade e precisamos dela. Sermos individualistas é nadar contra a corrente, é lutar contra nossa essência. Podemos nos enganar e justificar que o mundo é assim, mas no fundo sabemos o quanto adoecemos vivendo desta forma. Como disse um amigo: "Há um descompasso entre música e dança e isto não está certo! Sábio amigo!

 Palavras sábias e muito essenciais àqueles que pretendem jogar num ralo seu individualismo, àqueles que olha para trás e dá risadas daquele que se encontra na pior, ou àqueles que estejam na pior mas tentam aparentar que estão sempre numa fase ótima de suas vidas. Mas isso também possa servir para algumas pessoas que fazem questão de olhar somente para o seu umbigo e ir andando com o mesmo sorriso durante caminhadas e jornadas, só que também aconselho que tais indivíduos como nós também leiam, porque todos somos individualistas de tal forma que até em pensamento nos enganamos e imaginamos só o nosso caminho, indico este texto para tudo porque fazemos parte dele, e talvez o tudo possa receber o nome de MUNDO e não queremos mudar isso para tal forma que o mude para: Individual, um lugar onde só vive árvores ocas e com uma só folha.
 Penso estar indo contra a corrente daqueles que fazem do orgulho seu combustível diário, enquanto o que me move são as palavras, são elas que descrevem para onde devo ir.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu voltei.

... Depois de quase um mês sem postar eu voltei, desculpem galerinha, mas é que esses trabalhos de escola me matam, e depois desanimei para escrever, ou seria preguiça mesmo (?) haha.


Mas para recompensar eu vou deixar aqui um trecho de algo, que eu ainda não sei !
Vamos lá.






[...] As vezes, eu não sei porque mas me pego olhando para qualquer coisa, e tentando pensar em algo que não consigo, parece ser a tristeza batendo na porta, e eu querendo resistir. É difícil, eu confesso. Meus ombros caem e meus olhos acompanham a caída deles, minhas mãos ficam mole e sem força nenhuma de fazer algum gesto, minhas sobrancelhas acompanham o jogo do meu rosto, que não é dos melhores. Evito me olhar no espelho senão pior que a tristeza seria a raiva tomar conta de mim, e essa época já passou. De tanta resistência as palavras não saem mais da minha boca, a não ser sussurros, baixos sussurros que só eu entendo, ou TENTO entender. No final de tudo talvez eu estivesse tentando contribuir com que a tristeza entrasse, assim procurando motivos para que ela se fortalecesse EM mim, raramente os acho só que por menor que sejam, eles tem uma força que não se amena diante da minha alegria, as vezes a tristeza ganha, mas tudo bem, talvez exista dupla personalidade SÓ EM QUESTÃO DE SENTIMENTO, ou nem isso!
 Respiro fundo e tento aguentar algo que está quase se alojando em mim, mas não posso, não posso deixar que isso aconteça pois seria uma catástrofe enorme apesar de eu conseguir se habituar fácil com isso, mas não, ela não mora aqui, até tem uma casa pra ela, mas é só de passagem, digo, questão de horas apenas, Porque depois o dia clareia e o sol bate em minha janela me convencendo de que a escuridão não é eterna, e quando tento dar um significado para cada raio de sol, vejo que quase todos atendem pelo mesmo nome: FELICIDADE. 
 E é assim que eu acho motivos para que o jogo do meu rosto se torne divertido e minhas sobrancelhas levantadas, ombros ? Em postura. 
 Na verdade, viver por si é viver feliz, viver amando é viver em expectativa, mas mais que isso, é viver em cada raio de sol. 
[...]

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Agora eu sei...

... Que para ser feliz eu dependo primeiro de mim, que para alcançar onde desejo preciso correr e driblar os obstáculos com as minhas pernas, que para expressar o que sinto preciso utilizar minha boca, e para ser feliz ir sempre ao seu encontro. Afinal, quem é feliz sem um grande & duradouro amor ?